Já diz o ditado popular : “Quem vê cara, não vê coração”. Tem mais um nesta linha : “O que os olhos não vêem, o coração não sente”. E tem ainda a história do sapo e do escorpião.
Para quem não conhece, a história é assim : era uma vez um escorpião que queria ir à outra margem do rio, mas como escorpião não nada, não conseguia atravessar o rio. Ele então se aproximou do sapo e lhe pediu uma carona, o que este prontamente lhe respondeu : “Você está louco ? Se eu lhe colocar nas minhas costas, você me mata”. O escorpião com sua lábia logo respondeu : “Mas se eu lhe matar, eu também morro. Afinal, não sei nadar. Você vai afundar e eu também”. “Além do mais” – disse o escorpião – “temos que nos ajudar aqui na floresta, sermos amigos”. E com este argumento convincente, o sapo lhe deu a carona solicitada.
O escorpião se viu em grande tentação, afinal “nunca foi tão fácil”... e num golpe certeiro, picou e matou o sapo. Obviamente, ele também afundou e morreu. E aqui vem a grande moral da história : o sapo morreu de desgosto, porque confiou em quem ele julgava seu amigo. O escorpião morreu de prazer, porque cumpriu a sua natureza.
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